domingo, 15 de abril de 2012

ponteiros

teu mistério
sopra a vela
que me acende
as verdades

eu me apago
vejo trevas
caio eu
caem as tardes

tempo louco
noite escura
e você sem dizer nada
vai-se embora
minha cura
em tua omissão sangrada

me pergunto
te indago
puxo o banco
puxo o lenço
me ensurdeço
caio aos prantos
de horror ao teu silêncio


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