Sim, Chapeuzinho Vermelho teve medo de atravessar a mata escura.
Sentada à mesa da cozinha, enquanto sua mãe preparava os comes para a cesta da vovó, a menina tremia só de pensar que mais tarde teria de desafiar a floresta.
Pensou em se esconder até que o dia terminasse e desse a hora de dormir. Pensou em comer toda a comida da cesta e dizer à mãe que havia entregue tudo à avó. Pensou, pensou. Chorou por dentro. Tremeu.
Mas, ao olhar para a cesta bem cheia, lembrou-se de que a velhinha poderia morrer de fome se a cestinha não chegasse à casa da senhora como deveria e que isso era mais importante do que qualquer monstro no meio da floresta. Por isso, Chapeuzinho seguiu seu caminho.
Há momentos na vida em que o desespero toma conta da gente.
Nosso medo chega a transbordar nossos sentidos quando um caminho escuro se estende aos nossos olhos. A estrada é longa, a floresta é deserta e não há ninguém que possa cruzá-la em nosso lugar.
Planejamos enganar a nós mesmos. Pensamos em jogar fora a cestinha que temos nas mãos. Mas a coragem nasce quando nos damos conta de que do outro lado da mata há um sonho vivo que precisa ser alimentado porque não pode morrer tão cedo.
Sentada à mesa da cozinha, enquanto sua mãe preparava os comes para a cesta da vovó, a menina tremia só de pensar que mais tarde teria de desafiar a floresta.
Pensou em se esconder até que o dia terminasse e desse a hora de dormir. Pensou em comer toda a comida da cesta e dizer à mãe que havia entregue tudo à avó. Pensou, pensou. Chorou por dentro. Tremeu.
Mas, ao olhar para a cesta bem cheia, lembrou-se de que a velhinha poderia morrer de fome se a cestinha não chegasse à casa da senhora como deveria e que isso era mais importante do que qualquer monstro no meio da floresta. Por isso, Chapeuzinho seguiu seu caminho.
Há momentos na vida em que o desespero toma conta da gente.
Nosso medo chega a transbordar nossos sentidos quando um caminho escuro se estende aos nossos olhos. A estrada é longa, a floresta é deserta e não há ninguém que possa cruzá-la em nosso lugar.
Planejamos enganar a nós mesmos. Pensamos em jogar fora a cestinha que temos nas mãos. Mas a coragem nasce quando nos damos conta de que do outro lado da mata há um sonho vivo que precisa ser alimentado porque não pode morrer tão cedo.
Um comentário:
Gostei dessa leitura inovadora. Muito interessante, Lívia! Beijos!
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